A primeira tablet concorrente do iPad a chegar ao Brasil

Por Stella Dauer

(Crédito: Divulgação) (Crédito: Divulgação)

Com tela de 7 polegadas, o Samsung Tab é bem mais portátil que o iPad, vem com TV digital embutida, tem câmera de 3 megapixels e pode até funcionar como telefone. Além disso, o sistema Android dá muito mais liberdade para quem quer instalar programas: basta copiá-los para o Tab conectado a seu computador, baixar de uma das várias lojas Android ou até mesmo fazer o download de um site. E ele também mostra sites em Flash e roda qualquer formato de vídeo.

Seu design é parecido com o de outras tablets, que por sua vez tentam imitar o iPad. Ele é leve, apenas 300 gramas – comparado com as 700 do iPad –, possui acabamento em plático branco na traseira e na frente sua tela de LCD – não é de AMOLED como muitos produtos da Samsung – é emoldurada por plástico preto. Ele é discreto, acompanha uma capinha preta e cabe facilmente dentro da bolsa ou mochila.

A tela touchscreen é de LCD e não AMOLED, como seu irmão menor, o Galaxy S. Tem resolução de 1024 X 600 (260 ppi) o que garante uma boa nitidez para leitura de livros e
texto em geral, além de vídeos.

Ele vem nos modelos com 16GB ou 32GB de armazenamento e possui entrada para cartões microSD – aguenta até 32GB – e também entrada para um chip SIM, permitindo realizar chamadas telefônicas e se conectar à internet por meio do 3G. Possui uma câmera de 3 megapixels com flash na traseira, mas não faz vídeos em HD. É bem bizarro utilizá-lo como câmera, já que ele é muito maior e mais desengonçado para fotos do que uma máquina fotográfica. Mas quebra um galho para várias funções como leitura de código de barras e vídeoconferências – com a ajuda da câmera frontal de 1,3 megapixels –.

Sim, ela tem entrada para chip SIM, possui microfone embutido e já vem com o aplicativo de chamadas. Pode até parecer estranho fazer chamadas telefônicas e colocar esse “monstro” na orelha – vai parecer piada –, mas você não precisa fazer isso. A Samsung manda junto com o Tab um fone bluetooth, um pequeno negocinho sem fio que se encaixa na sua orelha e permite atender e fazer chamadas sem precisar colocar a tablet na orelha.

Ah, sim. É verdade, ele também tem TV digital – comemorem, essa função só vem na versão brasileira –, que pega todos os canais abertos já disponíveis no país. Entretanto, o padrão dessa TV é o 1seg, usado em celulares. Quando a tela fica maior como no caso do Tab, a imagem acaba perdendo definição. É possível agendar a gravação de programas no cartão SD. Se quiser, ele também pega TV analógica, mas em ambas as recepções você terá que esticar a anteninha, que mico.

Na hora de tocar arquivos multimídia, o Tab mostra a que veio. Toca vídeos em diversos formatos, incluindo vídeos MKV em alta definição. O som do aparelho é bem razoável.

Ele tem o básico: GPS, bluetooth e Wi-Fi – além do 3G. Tudo isso acaba influenciando na duração de sua bateria. Mexendo muito ele dura apenas 5 horas. E, infelizmente, não dá para carregar o Tab pelo USB do computador, somente plugando-o na tomada.

Porque ele não vem com um sistema otimizado para tablets. Os modelos que estão saindo agora – como o Xoom da Motorola, já disponível no Brasil – já vêm com a versão 3.0 Honeycomb do Android, uma versão pensada para tablets, otimizada para o uso do sistema em tela grande.

Por isso, o Tab fica mesmo parecendo um telefonão, um “smartphonão” em muitas ocasiões. Isso não faz dele um produto ruim, só não é o melhor que o sistema da Google pode oferecer. Entretanto, a versão 2.2 Froyo que o acompanha já é bem esperta e chega com vários aplicativos melhorados, melhor controle de aplicativos e bateria, entre outros.

Como leitor de ebooks o Tab não deve a ninguém. Já vem com programas que permitem comprar livros na Livraria Cultura e Saraiva e o excelente programa Readers Hub que permite assinar revistas e jornais.

De maneira geral, o Tab tem um bom desempenho, mas em alguns momentos ele se mostrou um tanto lento. Rolar páginas no browser, por exemplo, às vezes se torna uma tarefa excruciante. O leitor de ebooks perde alguns segundos para mudar de orientação quando você gira o aparelho. Passear pelo Google Street View também não é algo tão suave quanto no iPad. O multitasking, no entanto, funciona direitinho. Dá para deixar várias apps abertas sem sentir lentidão alguma.

Digitar no Tab é algo um tanto frustrante. O teclado virtual na tela de 7 polegadas é muito pequeno para digitação normal e você acaba optando por utilizar os dedões como em um celular. O sistema Swype da Samsung, onde você escorrega o dedo pelas letras para escrever, não funciona tão bem como no Galaxy S, pois você tem que percorrer um espaço maior.

Ah sim, outro motivo importante para preferir o Tab ao iPad: o Google. Se você é usuário dos serviços online do Google, o Android vira automaticamente uma extensão da sua vida online. Email, agenda, contatos, tudo é sincronizado automaticamente quando você coloca seu Google ID no aparelho.

Prós:
• Possui TV digital;
• Funciona como telefone;
• Câmera frontal e traseira;

Contras:
• Versão do Android não adaptada para tablets;
• Item 2;
• Item 3;

Confira a vídeo-resenha no atalho bit.ly/lQJPR0

Mais resenhas em stelladauer.geek.com.br.

Samsung Galaxy Tab
Preço: R$1700
Site: commcenter.com.br

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